A Menina que Roubava Livros de Markus Zusak
Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse
em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros,
vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde
ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é
por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove
anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte
no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro,
o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as
dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda
não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão
que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do
passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar
livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco
sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada
frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade
e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha
e acima de tudo pelo amor à literatura.
Na Casa do
Rei Dragão de Stephen Lawhead
Sugere-se este livro para quem gosta de livros de ação, aventura e ficção científica.
Um guerreiro mortalmente ferido caíra desfalecido no pórtico
do templo onde Quentin servia como acólito do deus Ariel. Agora, o jovem
Quentin tinha de fazer a sua escolha: entre uma vida tranquila e confortável e
um caminho desconhecido carregado de perigos. Em companhia de um punhado de
amigos leais, Quentin parte para uma aventura que irá mudar o seu destino e
arrastá-lo para um conflito mortal com Jasper, o usurpador, e o sinistro
necromante Nimrood.
Ricardo Filipe
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